domingo, 10 de dezembro de 2017

CLUBE INTERNACIONAL DO RECIFE

O ARISTOCRÁTICO CLUBE RECIFENCE

ORIGEM E NOMES

O clube é fundado pela a aristocracia comerciante recifense, que entusiasmada com os sopros do desporto moderno, decidem fundar um clube para que qualquer pessoa, independentemente de sua nacionalidade pudessem frequentar, já que nos clubes da época como o Excelsior Cricket Club e o Pernambuco Cricket Club aceitavam somente quem era da colônia inglesa e o Clube de Regatas Pernambucano só aceitava brasileiros. Com isso, ilustres pessoas da época que eram contrárias a tal posicionamento dos clubes existentes, tais qual Antônio João d’Amorim, o Barão de Casa Forte, funda o Clube Regatas Ultramarino. Antônio João d’Amorim foi presidente da Associação Comercial de Pernambuco, o que lhe dava contatos, acessos a pessoas importantes da época. Junto com os associados, que representavam a elite pernambucana, no dia 17 de julho de 1885 se realizou a primeira reunião deliberativa do Clube Regatas Ultramarino, primeiro nome do Clube Internacional do Recife, que teve lugar no primeiro andar de um sobrado colonial existente, de número 11, no Largo do Corpo Santo, bairro portuário da cidade maurícia, sendo esta data a primeira das três fundações do clube aristocrático.

Após essa reunião, a agremiação passou a ter outra denominação, Clube Internacional de Regatas, uma vez que – justificava a diretoria em notícia no Jornal do Recife, de 18 de julho – dela faziam parte pessoas de diversas nacionalidades. O recém-formado clube teve como dirigentes: Antônio João d’Amorim, presidente; Joaquim Alves da Fonseca, secretário; e João do Livramento, tesoureiro. Constituiu-se também uma comissão com a finalidade de elaborar os estatutos, da qual participaram: José Joaquim Pereira, Manoel Hughes, Euzébio dos Passos Cardoso, Arthur Dallas e João Victor da Cruz Alfarra. E o “regatas” do nome era da principal modalidade esportiva, ou a modalidade esportiva para qual o clube foi criado, o Remo, desporto mais praticado na época pela juventude recifense, ao lado do turfe e bem superior ao críquete.

Entretanto, com o tempo, o objetivo inicial de sua criação – clube exclusivamente de remo – foi se tornando inalcançável. Conseguiu realizar apenas seis regatas, sendo a última, segundo registro da imprensa, no dia 8 de setembro de 1888. Abriu-se espaço para outras atividades muito em voga na vida social da época como os saraus dançantes, bailes festivos e jogos de cartas. Em 1889, a sua denominação mudou para Clube Internacional do Recife. Entretanto, a prática esportiva continuou a fazer parte de suas atividades: voleibol, basquete, natação, hóquei sobre patins, gincanas automobilísticas, tênis.

ALCUNHAS, CORES, SÍMBOLOS E INDUMENTÁRIAS

O clube ficou conhecido durantes seu início como o clube aristocrático, contudo essa alcunha foi se perdendo com o tempo, e com o abandono do desporto e a prática cultural popular, a alcunha de aristocrático deixou de existir. As cores do clube são: Azul, Branco e Vermelho, cores da bandeira provincial de Pernambuco.

Clube Internacional do Recife - Recife-PE - Remasterizado por Renato Zaraskyz


Clube Internacional do Recife - Recife-PE - Remasterizado por Renato Zaraskyz

SEDES

A primeira sede foi o primeiro andar de um sobrado colonial existente, de número 11, no Largo do Corpo Santo, a partir de 1914, a agremiação passou a funcionar na Rua da Aurora, 265. Em meados da década de 1930 viveu uma grave crise econômica. Com apenas 32 sócios a luta foi para salvar dois terços do seu patrimônio. A esperança de vencer a crise surgiu quando a Prefeitura do Recife adquiriu o prédio da Rua da Aurora para nele instalar o governo municipal. Paralelamente, crônicas e propagandas em favor do Clube foram publicadas em jornais.  Somente em 1937, com a venda desse prédio, foi adquirido, por compra, o Solar do Benfica, no bairro da Madalena, onde até hoje funciona a sede do Clube. Ainda em 1937, o edifício passou por reformas que incluíram a ampliação e adaptação de parte de suas instalações para atender às necessidades de entretenimento de seus associados. Dessa forma, a Assembleia Legislativa do Estado declarou o Clube de utilidade pública.

O Solar, em estilo colonial, de linhas soberbas e imponentes, domina a paisagem em frente à Praça Euclides da Cunha. Um artigo da revista Ilustração Brasileira, Rio de Janeiro, de 1942, destacou a importância do Clube para a sociedade pernambucana da época (“o maior e mais aristocrático centro diversional do Norte do Brasil”) e descreveu alguns aspectos de suas instalações: escadarias, azulejos, salões de dança – segundo o artigo, o maior existente no Norte do País – de banquetes e de honra, colunas, jardins, móveis e decoração.

INTERNACIONAL DO RECIFE ATRAVÉS DOS ANOS

Ao longo de sua trajetória, o Clube Internacional do Recife também abriu suas portas para a promoção de concertos de música erudita, recitais, balé e, apesar da fama aristocratizante, para festas beneficentes. Ficou famoso até os dias de hoje pela realização do Bal Masqué. Esse baile carnavalesco, criado em 1948 pelo então presidente do Clube, João Pereira Borges, e realizado pela primeira vez no salão nobre, dia 31 de janeiro desse mesmo ano, trazia além de fantasias e trajo a rigor, todo o ritual da tradição.

João Pereira Borges foi também o criador, em 1947, da revista Clube Internacional, “uma publicação gratuita e onde os associados do Clube Internacional do Recife se possam orientar quanto ao movimento de sua agremiação. ” (MATOS, 1985, p. 59). A revista atingiu o sucesso quando o jornalista Altamiro Cunha assumiu sua direção. Ele fez desse periódico “mais do que uma Revista paroquialmente clubista. Deu-lhe movimentação, riqueza de textos, notícias multiplicadas e hábeis, nela ingressou figuras das mais representativas do nosso chamado mundo das letras […]”. Intelectuais pernambucanos como Mauro Mota, Edson Régis, Gilberto Osório de Andrade, Aderbal Jurema, Nilo Pereira, entre outros, que tinham ou não seus artigos publicados na revista, foram unânimes em reconhecer sua relevância como registro das atividades do Clube, da vida social da cidade do Recife bem como fonte de estudos literários por conter em boa parte de suas páginas poemas, poesias, crônicas, contos e artigos.

Outra iniciativa, dessa vez do presidente José Jorge de Farias Sales Filho, foi o Voo do Frevo que tinha como objetivo difundir e divulgar o carnaval pernambucano, em especial o frevo. De 1968 até 1984, foram realizados cinco voos que tiveram como destino o Rio de Janeiro (primeiro e segundo voos), Manaus, Fortaleza e Miami.

Além de convidados especiais, representantes dos principais clubes da cidade e dos Interclubes da Paraíba e Alagoas, o Voo do Frevo levará para apresentações especiais no Rio duas das nossas melhores orquestras: Nelson Ferreira e José Menezes, afora passistas e compositores. […] com vistas a uma maior divulgação, a comitiva leva para distribuir no Rio milhares de exemplares do último número da revista Clube Internacional e do compacto [disco de vinil de pequenas dimensões, gravado em 33 1/3 ou em 45 rotações por minuto] gravado pelo Mocambo, Carnaval no Internacional (frevo-canção) e Clube Internacional (valsa) de autoria do maestro Nelson Ferreira. (MATOS, 1985, p. 63).

Em 1985, ano do seu centenário, a agremiação, na pessoa do seu presidente, Jose Paes de Andrade, promoveu uma série de eventos comemorativos, dentre os quais, se destacam: Festival do Chopp, 1º Voo Internacional do Frevo, Campeonato de Tênis dos Clubes Campeões da Região, Noite da Cultura, Apresentação da Orquestra Sinfônica de Pernambuco, Baile Oficial do Centenário.

O Clube, com mais de um século, viveu diferentes realidades. Nasceu no período imperial chegou à República. Atravessou quedas e ascensões e chegou aos nossos dias ainda associado à paisagem social do Recife. A postura exclusivamente aristocrática foi modificada a partir da gestão de Jose Paes de Andrade. Democratizou-se, abriu-se à sociedade como um todo e abriga, atualmente, shows de grupos musicais de forró, funk, tecnobrega, reggae, entre outros.

 

TÍTULOS

O Clube não possui títulos desportivos, ou se tem não foi encontrado na pesquisa.

DADOS GERAIS

Nome: Clube Internacional do Recife

Alcunhas: Aristocráticos

Fundação: 17/07/1885 (136 anos)

Cores: Azul, Branco e Vermelho

Torcedor/Adepto:

Mascote:

Lema:

Principais Rivais:

Localidade: Rua Benfica, 505, Bairro da Madalena, Recife, Brasil – CEP: 50720-001

FONTES:

http://clubeinternacionaldorecife.com.br/nossa-historia-do-clube-internacional-do-recife/

BARBOSA, Virgínia. Clube Internacional do Recife. In: Pesquisa Escolar. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2013. Disponível em: https://pesquisaescolar.fundaj.gov.br/pt-br/artigo/clube-internacional-recife/. Acesso em: dia mês ano. (Ex.: 6 ago. 2020.)

CLUBE Internacional do Recife. Disponível em:<http://fpr-remo.com.br/?page_id=288>. Acesso em: 29 out. 2013.

UMA EXPRESSÃO tradicional dos fastos de elegância e de aristocracia da terra pernambucana: o Clube Internacional do Recife e as suas suntuosas instalações. Ilustração Brasileira, Rio de Janeiro, p. 161, ago. 1942.

MATOS, Potiguar. Clube Internacional do Recife: um século de história. Recife: Cepe, 1985.

O RECIFE e sua vida social. Almanaque do Recife Lítero-Charadístico, Recife, 1966. p. 129-130.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

PAWTUCKET RANGERS SOCCER CLUB

 

ORIGEM, NOMES E HISTÓRIA

Inicialmente fundado como J. & P. ​​Coats, em 1900, foi um clube de futebol norte-americano com sede em Pawtucket, Rhode Island, que pertencia a J. & P. ​​Coats Company. Era membro da Rhode Island League até a temporada de 1913/14, quando no ano seguinte é inaugurada a Southern Southern England Soccer League, uma liga semiprofissional. Em 1921, o clube se juntou à American Soccer League, como membro pioneiro. Na temporada 1928/29, após enfrentar dificuldades financeiras, foi adquirido por novos administradores. Os novos donos nomearam o clube para Pawtucket Rangers e vestiu o clube com as cores azul, branco e vermelho. O Pawtucket Rangers deixou a ASL (American Soccer League) original em 1932 e se juntou à New England Division da nova Liga de futebol americano na temporada 1933/34.

 

A equipe é conhecida por sua crista de galo vermelha de Rhode Island, antes dos jogos em casa, soltavam um galo em campo sendo difícil de captura-lo, antes o início da partida. Em 1934 e 1935 os Rangers foram vice-campeões da Lamar Hunt U.S. Open Cup, conseguindo levantar a taça só em 1941. Em 1962, o Pawtucket ganhou seu primeiro US Open, contudo o clube sofreu com a expansão da liga para mercados maiores e não conseguiu trazer bons jogadores.

 

No ano de 1967 eles sofreram com o seu primeiro rebaixamento, mas recuperou o ano seguinte. De 1980 a 1987, o time jogou na 2ª divisão. O time fez uma corrida milagrosa para o título do US Open em 1987, novamente em 1998. O time passou a maioria dos anos 2000 na Liga 2, com algumas breves temporadas na liga superior. Eles foram promovidos na temporada de 2014, em 2015 no final da temporada o clube parou as suas atividades sem previsão de retorno.


ALCUNHAS, CORES, SÍMBOLOS E INDUMENTÁRIAS

O clube nasce alvirrubro, mas com a venda para um magnata escocês, há alterações na identidade, a inclusão da cor azul, além da mudança do nome para Pawtucket Rangers, isso pelo fato de que o novo dono do time era torcedor do Rangers Football Club, de Glasgow. O Blog do Dange idealizou essa primeira proposta de escudo, tomando referencias nos dados e do logo utilizado pela equipe. Realizei uma soma com esse escudo, mais o emblema das bobinas da antiga empresa e idealizei novas cores, o preto, branco e bordo, acrescentando a corrente como símbolo da empresa, junto ao galo vermelho.

 


J_P Coats Football Club - Pawtucket-USA 1º Escudo


J_P Coats Football Club - Pawtucket-USA 2º Escudo - 1918


Pawtucket Rangers Soccer Club - Pawtucket-USA - 1º Escudo

Pawtucket Rangers Soccer Club - Pawtucket-USA - 2º Escudo


Pawtucket Rangers Soccer Club - Pawtucket-USA - Idealizado e Desenhado por Renato Zaraskyz


Pawtucket Rangers Soccer Club - Pawtucket-USA - Idealizado e Desenhado por Renato Zaraskyz


Pawtucket Rangers Soccer Club - Pawtucket-USA - Idealizado e Desenhado por Renato Zaraskyz



Pawtucket Rangers Soccer Club - Pawtucket-USA - Idealizado e Desenhado por Renato Zaraskyz



Pawtucket Rangers Soccer Club - Pawtucket-USA - Idealizado e Desenhado por Renato Zaraskyz



TÍTULOS

Rhode Island League - 1913/14

Times Cup - 1919

Lamar Hunt U.S. Open Cup - 1941

US Open - 1962

American Soccer League - 1922/23

Southern New England Soccer League - 1917/18        

DADOS GERAIS

Nome: Pawtucket Rangers Soccer Club (Fundado como J. & P. ​​Coats Soccer Club)

Alcunhas: RedSpur

Fundação: 1900 (122 anos)

Cores: Azul, Branco e Vermelho

Torcedor/Adepto:

Mascote: Galo

Lema:

Principais Rivais:

Localidade:

FONTES:

http://sportslogospot.blogspot.com/2015/06/pawtucket-rangers.html

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

E SE SOMASSEMOS TODOS OS TÍTULOS DE COMPETIÇÕES DE CUNHO SELEÇÕES NACIONAIS DA CONCACAF

COPA OURO - CAMPEÕES E PRECEDENTES

A CONCACAF foi fundada em 1961, e demorou 30 anos para consolidar sua competição de seleções. Sendo, a Copa Ouro, criada em 1991, é apenas o resultado final de uma série de tentativas de organizar um torneio entre os países das Américas Central e do Norte e do Caribe. Na realidade, os primeiros torneios na parte de cima do continente americano são mais antigos que a própria Concacaf. Na década de 1940, surgiram duas confederações na região. México, Estados Unidos, Cuba e Canadá criaram a NAFC (North American Football Confederation), enquanto que o istmo e o Caribe tinham a CCCF (Confederación Centroamericana y del Caribe de Fútbol). As duas entidades organizaram seus torneios de seleções. Na NAFC, o México foi hegemônico ao vencer as duas edições disputadas, em 1947 e 1949. Na CCCF foi possível realizar uma competição com mais constância. Entre 1941 e 1961, foram 10 edições do Campeonato da CCCF, com sete títulos da Costa Rica e um de El Salvador, Panamá e Haiti.

A Concacaf surgiu com a fusão da CCCF com a NAFC. Em 1963, a nova entidade organizou sua primeira competição de seleções, com título da Costa Rica. Até 1971, houve edições bienais do torneio, com México e Costa Rica dominando o quadro de campeões (dois títulos cada). Por problemas financeiros, o Campeonato da Concacaf não se sustentou. A partir de 1973, a confederação vinculou o torneio às eliminatórias para a Copa do Mundo. Foi assim até 1989. Em 1990, um fato novo mudou essa trajetória descendente. Os países da América do Norte recriaram a NAFC para disputar um torneio entre eles. Foram duas edições (1990 e 1991, com um título do Canadá e outro do México), o suficiente para as federações desses países e patrocinadores descobrirem o caminho para uma competição de seleções de toda a Concacaf. Ainda em 1991, a nova versão da NAFC fechou e surgiu a Copa Ouro. Para sobreviver, a competição teria forte centralização em Estados Unidos e México, dois maiores mercados do futebol na Concacaf e origem dos recursos para bancar o torneio. Os norte-americanos sediaram todas as edições da competição, sendo duas delas, em 1993 e 2003, em conjunto com os mexicanos.

A primeira edição foi conquistada pelos norte-americanos com uma vitória nos pênaltis sobre Honduras, após empate sem gols no tempo normal. Foram necessárias oito cobranças de cada lado para definir o resultado de 4 a 3. O México, que não havia disputado a Copa do Mundo de 1990 por uma suspensão imposta pela Fifa, caiu diante dos Estados Unidos nas semifinais. Em 1993, o México deu o troco com uma campanha arrasadora. Com exceção de um empate por 1 a 1 com o Canadá, na primeira fase, El Tri goleou todos os adversários: 9 a 0 na Martinica, 8 a 0 no Canadá, 6 a 1 na semifinal contra a Jamaica e 4 a 0 na final contra os Estados Unidos. A Copa Ouro crescia mais que o futebol do continente. Assim, a organização decidiu reforçar o torneio trazendo seleções de outras partes do mundo. Em 1996, o Brasil se tornou o primeiro participante convidado. A Seleção foi representada pela equipe sub-23 que disputaria o Pré-Olímpico. Os garotos de Zagallo, com Caio e Sávio como destaques, não resistiram ao México na decisão disputada no Memorial Coliseum de Los Angeles: 2 a 0. O terceiro título consecutivo do México veio em 1998. O Brasil participou novamente, desta vez com a seleção principal, mas teve uma participação decepcionante. Depois de empates com Jamaica e Guatemala, a verde-amarela acabou em segundo lugar no grupo, atrás dos Reggae Boyz, que disputariam a Copa do Mundo daquele ano. Nas semifinais, outro vexame. Vitória dos Estados Unidos por 1 a 0, com gol de Preki e uma grande atuação do goleiro Kasey Keller. Luis Hernández fez o gol solitário dos mexicanos na final. Para 2000, o número de participantes foi ampliado para doze, com três convidados de fora: Colômbia, Peru e Coréia do Sul. Os dois sul-americanos fizeram uma das semifinais, com vitória colombiana por 2 a 1, mas o título ficou para o Canadá, que protagonizou a surpresa do torneio ao eliminar o México nas quartas-de-final.

Os sul-coreanos, que não passaram da primeira fase em 2000, voltaram à Copa Ouro dois anos depois e alcançaram as semifinais, graças a uma vitória nos pênaltis sobre o México nas quartas-de-final. O Equador, que meses depois jogaria a Copa do Mundo, também participou, mas não passou em um grupo que tinha Canadá e Haiti. O Rose Bowl foi palco da vitória dos Estados Unidos por 2 a 0 sobre a Costa Rica na decisão. Em 2003, Brasil e Colômbia foram os convidados novamente – os brasileiros, outra vez, com o time pré-olímpico. O México jogou toda a competição em casa e alcançou a decisão sem sustos. O Brasil de Kaká, Diego e Nilmar, que estreou perdendo para os mexicanos, voltou a encontrá-los na final depois de passar por Colômbia e Estados Unidos. Em um estádio Azteca lotado, o México teve de esperar a prorrogação para marcar o gol do título. O time de Ricardo La Volpe terminou a competição sem sofrer gols. Os convidados para 2005 foram Colômbia e África do Sul – ambos eliminados por um surpreendente Panamá, que liderado por Luis Tejada, chegou até a final. O título só não foi para o país do canal porque os Estados Unidos venceram nos pênaltis, depois do 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. Para 2007, nenhuma seleção foi convidada – as 12 participantes são filiadas à Concacaf. Sinal de que o futebol das Américas Central e do Norte e do Caribe não está mais tão centralizado e já apresenta seleções de nível técnico digno até em países de quase nenhuma tradição.


OS CAMPEÕES


Copa da CCCF

1941: Costa Rica
1943: El Salvador
1946: Costa Rica
1948: Costa Rica
1951: Panamá
1953: Costa Rica
1955: Costa Rica
1957: Haiti
1960: Costa Rica
1961: Costa Rica

Copa da NAFC

1947: México
1949: México
1990: Canadá
1991: México


Copa da Concacaf / Eliminatórias para Copa do Mundo

1963: Costa Rica
1965: México
1967: Guatemala
1969: Costa Rica
1971: México
1973: Haiti
1977: México
1981: Honduras
1985: Canadá
1989: Costa Rica


Copa Ouro

1991: Estados Unidos
1993: México
1996: México
1998: México
2000: Canadá
2002: Estados Unidos
2003: México
2005: Estados Unidos
2007: Estados Unidos
2009: México
2011: México
2013: Estados Unidos
2015: México
2017: Estados Unidos
2019: México
2021: Estados Unidos



Então Temos


México - 14
Costa Rica - 10
Estados Unidos - 7
Canadá - 3
Haiti - 2
El Salvador - 1
Guatemala - 1
Honduras - 1
Panamá - 1




FONTES:
http://trivela.uol.com.br/copa-ouro-historia-de-tentativas-e-erros/


Campeões da Copa do Nordeste Sub-20

Esporte Clube Vitória - Salvador-BA - 6 Títulos 2004, 2006, 2015, 2017, 2019, 2021 Fortaleza Esporte Clube - Fortaleza-CE - 2 Títulos 2005, ...